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Santos acerta acordo de R$ 400 milhões e influencia diretamente o Palmeiras

Leila Pereira
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A relação entre Palmeiras e WTorre é uma das mais discutidas atualmente no futebol brasileiro. Enquanto os torcedores comemoram as parcerias feitas pelo verdão para o crescimento do clube, os rivais criticam a diretoria alviverde, dizendo que essa será a ruína do palestra no futuro. Fato é que um clima tenso se instaurou entre a gestora do Allianz Parque e o gigante paulista sobre como é feita a entrada de torcedores do estádio.

Segundo o UOL Esporte, o Palmeiras questionou a construção de uma nova arena para o Santos antes que a empresa pague as divídas e priorize novos negócios. Diante disso, a cúpula alviverde abriu um inquérito policial a pedido da presidente Leila Pereira contra a Real Arenas. 

A presidente Leila Pereira, da SE Palmeiras, concede entrevista coletiva, na Academia de Futebol, em São Paulo-SP. (Foto: Fabio Menotti)

Clima tenso entre WTorre e Palmeiras não é de hoje

A relação entre WTorre e o Palmeiras já está desgastada há algum tempo. A empresa não fez todos os repasses financeiros acordados em contrato, fazendo o verdão ir à justiça para recorrer aos valores de forma mais rígida, depois de tentar resolver a questão de forma amigável. O negócio entre os dois dura por 30 anos. Após isso, o estádio se torna posse em definitivo do alviverde.

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Allianz Parque durante entrada dos jogadores em campo sob a perspectiva da torcida (Reprodução: Palmeiras)

Contudo, um novo capítulo foi adicionado nessa história. Recentemente, a diretoria implementou a biometria facial para identificar os torcedores e garantir sua entrada. A inovação foi uma medida de segurança para evitar o trabalho de cambistas, que compram em massa os ingressos para revender bem mais caro. O reconhecimento facial causou polêmica com a gestora. Isso porque, segundo a WTorre, é preciso um tempo mínimo para que a ferramenta seja implantada como um todo.

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Visão aérea do Allianz Parque (Reprodução: Internet)

No entanto, a diretoria alviverde não concorda, reafirmando que é a melhor forma de inibir a ação dos cambistas. O Passaporte Allianz Parque, por exemplo, é um pacote de venda de cadeiras que tem a premissa de ’emprestar a um amigo’ que não possa comparecer. Assim, uma guerra interna se instaurou, com Leila Pereira frisando que a ação com biometria seguirá, mesmo que os assinantes do Passaporte tenham de ficar de fora por enquanto.

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

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