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Vítor Pereira ‘diminui’ Palmeiras e tira mérito da vitória palmeirense; veja a polêmica

FOTO: FELIPE SZPAK/AGÊNCIA CORINTHIANS

O Corinthians perdeu o clássico para o Palmeiras na Neo Química Arena por 1 a 0, em jogo válido pela 22ª rodada do Brasileirão. O lance que deu a vitória ao Alviverde começou com um passe errado do lateral Fagner. Depois, o volante Roni acabou desviando a bola contra o próprio gol. Curiosamente, ambos jogadores haviam entrado na etapa final.

Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Vítor Pereira elogiou o desempenho do Corinthians no Dérbi, apesar da derrota. Para o treinador, o time da casa merecia ter saído de campo com os três pontos.

Sobre o jogo, fomos melhores e jogamos para ganhar. O resultado foi muito injusto para o que fizemos, mas é futebol e futebol é assim. Há momentos em que as coisas não saem. No Palmeiras, eu fiquei com a sensação de que o empate servia, mas foram premiados com o gol. Num erro cometido acabamos por levar o gol e perdemos o jogo”, avaliou o treinador.

Na análise de Vítor Pereira, o time do Corinthians tentou jogar e buscar a vitória durante toda a partida. O comandante Alvinegro afirmou que o Palmeiras andou em campo e não fez nada durante o jogo. Por fim, ainda ironizou os questionamentos sobre a relação com o elenco.

Vou lhe perguntar uma coisa: nós não tivemos intensidade hoje? Não pressionamos o Palmeiras hoje? Não criamos oportunidades? A pergunta vem do jogo de hoje? Dos últimos? Os últimos foram dois contra o Flamengo. Em casa, enquanto o Flamengo não fez o segundo gol, discutimos o jogo olhos nos olhos com eles, tentamos pressionar alto, tentamos jogar, mas naturalmente nos dois últimos jogos há uma quebra anímica de quem está em desvantagem de dois gols e leva o gol lá”, disse.

Hoje, o que posso dizer? Que o time não trabalhou, não quis ganhar ou que não pressionou? Não lembro do Palmeiras fazer nada. O Palmeiras andou, perdas de tempo para levar para o final e acabou sendo premiado. Não consigo perceber onde está a falta de intensidade, se os jogadores estão enquadrados na ideia ou se não estão. Temos que perceber uma coisa. Muitos jogadores vieram, outros saíram e não tivemos tempo de trabalhá-los em conjunto. O trabalho foi feito no próprio jogo. Natural que se note às vezes falta de ligação, mas não faço a mínima ideia de onde vêm essa ideia de os jogadores estarem fechados com a forma de jogar. Como nesse país se manda muita coisa para o ar, essa é mais uma”, disparou o português.

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