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R$ 56 milhões! Meia do Palmeiras vira alvo do leste europeu e martelo é batido

Os jogadores Bruno Tabata e Kevin (D), da SE Palmeiras, durante treinamento, na Academia de Futebol. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

O Palmeiras segue revelando craques e, como consequência, chamando a atenção da Europa. A maior vitrine atual foi responsável por atrair o interesse dos clubes do velho continente: o Mundial Sub-20. Por lá, tivemos nomes como Kaique no gol, Giovani e Kevin. Os três foram bem e, dessa forma, chegaram com um status a mais ao verdão. Por mais que o Brasil não tenha ido bem contra Israel e perdido a classificação, eles estão sob os holofotes.

Abel e Giovani
Abel e Giovani. Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Joia do Palmeiras vira dor de cabeça para Abel, mas não será vendido!

Uma joia tão promissora quanto ele deveria trazer alívio aos diretores do verdão. Afinal, quem não quer olhar seu plantel e ver diversos nomes de peso? Porém, a situação dele é um pouco mais delicada e, de certa forma, vista como um problema de duas formas diferentes. Na primeira, se questiona, dentro dos bastidores, se Abel Ferreira vai subir ou não ele para o profissional. Todavia, ele já tem 20 anos, idade limite para jogar nas categorias de base. Caso ele não seja efetuado, é muito provável que saia do clube.

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Kevin foi o destaque da Copinha e, desde lá, é cobrado como gente grande dentro do clube. Apesar de aparentar ser uma joia prodígio, como foi o caso de Endrick e Luis Guilherme, ele já tem 20 anos e vive momentos de tenção dentro do Palmeiras. E, em contrapartida, a situação é a mesma para a diretoria alviverde. Isso porque, depois da participação no Mundial Sub-20 pela Seleção Brasileira, alguns clubes da Europa estão interessados em contar com seu futebol, coisa que já tinha ocorrido no início de 2023 e pode acontecer de novo.

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Outro ponto que deixa a diretoria de cabelos em pé é que, depois das investidas do começo do ano, ele está sendo sondado novamente, agora por clubes do leste europeu, segundo informações do NossoPalestra. Contudo, caso Leila Pereira opte pela venda, terá um impeditivo. O alviverde só conta com 50% de seus direitos e, luta para chegar aos 100%, tendo incluído uma cláusula no contrato que permitiria a compra de uma porcentagem maior. A ideia é não perdê-lo para outros interessados de graça ou por valores mínimos.

Mas, a mandatária está esbarrando na insistência do Desportivo Brasil, que contém os 50% restantes de Kevin. O clube está fazendo jogo duro para negociar um percentual maior. Isso já era de se esperar, tendo em vista que com uma venda a valores astronômicos, o singelo time receberia uma bolada. Entretanto, tudo indica que o Palmeiras não irá abdicar de um ativo tão promissor, lutando o máximo possível para mantê-lo por aqui. Como a própria Leila revelou em entrevista, a ideia dela é vender três jogadores na próxima janela, abrindo espaço.

kevin Palmeiras
Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Abel está apostando cada vez mais na base

Com um 2023 fora dos planos traçados, principalmente em relação a contratações, o português está apostando nas joias da base. Jhon Jhon, Luis Guilherme e Vanderlan foram os que tiveram mais destaque nesse primeiro semestre sob seu comando. Giovani, Naves, Garcia e Fabinho caminham por fora, tentando agarrar quaisquer oportunidades dadas pela comissão. Pensando nisso, Kevin teria oportunidades de subir ao profissional e reeditar sua atuação de gala do início do ano, só que dessa vez com o elenco principal.

Palmeiras
Giovani, jóia do Palmeiras que é sonho do Ajax / Foto: Getty Images

No entanto, essa ação de Abel acaba se tornando uma faca de dois gumes. Quanto mais jogadores das categorias de base subirem para jogar entre os profissionais, menos espaço os demais terão. Patrick de Paula, por exemplo, foi um caso de uma joia que, vendo que não teria espaço com o professor, principalmente por conta do seu comportamento, decidiu ir ao Botafogo. Por mais que isso fosse algo ruim, não seria estranho se a comissão não optasse por usar ele e, como consequência disso, ele tivesse que ser negociado ao fim do ano.

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